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sábado, 24 de setembro de 2016

Palestra: Semiárido Nordestino.


Palestra com Aldenir Marinho, Auxiliar de serviços ambientais na empresa Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente - Conpam, Secretário de Infraestrutura e Urbanismo na empresa Prefeitura de Pacoti e Professor na empresa SEMA - Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado do Ceará na Sede da APA em Pacoti – Área de Proteção Ambiental, voltada aos alunos do 6º ao 9º ano que aconteceu na última quinta-feira dia 21 de setembro na Sede de Pacoti.



Possuindo características climáticas únicas, a APA da Serra de Baturité abriga uma cobertura vegetal complexa, a qual serve de refúgio ecológico para uma Fauna e Flora diversificada, e se projeta como condição indispensável na formação e manutenção da bacia hidrográfica, cuja importância é indiscutível tanto para região como para o abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza.


A APA apresenta um dos mais importantes enclaves da mata úmida do Estado do Ceará, representando um ambiente de exceção do bioma caatinga, sendo o principal centro dispersor de drenagem do setor norte ocidental do Estado. Três sistemas fluviais tem suas nascentes na área serrana, sendo o mais importante o que é formado pelo rio Pacoti. Na vertente oriental úmida, a superfície é drenada pelo subsistema do rio Aracoiaba, integrante da bacia do rio Choró. Nas vertentes ocidentais a drenagem integra, através dos riachos Siriema e Bom Jardim, a sub-bacia do rio Canindé, que compõe o sistema da bacia do rio Curu.


Representando 18,3% do território semiárido brasileiro, o Nordeste é formado por nove estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

A região semiárida nordestina é, fundamentalmente, caracterizada pela ocorrência do bioma da caatinga, que constitui o sertão. O sertão nordestino apresenta clima seco e quente, com chuvas que se concentram nas estações de verão e outono. A região sofre a influência direta de várias massas de ar (a Equatorial Atlântica, a Equatorial Continental, a Polar e as Tépidas Atlântica e Calaariana) que, de certa forma, interferem na formação do seu clima, mas essas massas adentram o interior do Nordeste com pouca energia, tornando extremamente variáveis não apenas os volumes das precipitações caídas mas, principalmente, os intervalos entre as chuvas. No Semi-árido chove pouco (as precipitações variam entre 500 e 800 mm, havendo, no entanto, bolsões significativos de 400 mm) e as chuvas são mal distribuídas no tempo, sendo uma verdadeira loteria a ocorrência de chuvas sucessivas, em pequenos intervalos. Portanto, o que realmente caracteriza uma seca não é o baixo volume de chuvas caídas e sim a sua distribuição no tempo. O clima do Nordeste também sofre a influência de outros fenômenos, tais como: El Niño, que interfere principalmente no bloqueio das frentes frias vindas do sul do país, impedindo a instabilidade condicional na região, e a formação do dipolo térmico atlântico, caracterizado pelas variações de temperaturas do oceano Atlântico, variações estas favoráveis às chuvas no Nordeste, quando a temperatura do Atlântico sul está mais elevada do que aquela do Atlântico norte.
Equipe técnica da SEMACE:
Escritório de Pacoti: (85) 3325.1802

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