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sábado, 24 de setembro de 2016

Teatro: A turma do Agrinho em: alimentação saudável e sustentável.




EMEF SÃO SEBASTIÃO – AGRINHO 2016

Teatro: A turma do Agrinho em: alimentação saudável e sustentável.

Personagens:

1.    Agrinho – Paulo Janderson 8º ano
2.    Seu Juca – Ruan 8º ano
3.    Mãe do Agrinho – João Vitor 9º ano
4.    Aninha – Helen 7º ano
5.    Nando – Bruno 9º ano
6.    Mãe do Nando – Yasmin 7º ano
7.    Narradora – Taislana 7º ano
8.    Avó do Agrinho – Marcia Ellen 8º ano

Cena 01: Agrinho acorda e senti que o clima do sertão foi amenizado pela chuva que caiu durante a noite, enquanto isso Seu Jucá, bate a enxada para mais um dia de trabalho.

Narradora: Essa é aquela típica história de dois primos em que um mora no campo e o outro na cidade grande e de o quanto eles e suas famílias podem aprender com suas diferenças culturais. Porque afinal família é tudo igual só muda de endereço.

Agrinho: Como é gostoso amanhecer no sertão! Sentir o cheiro da terra molhada pela chuva da madrugada, agora, o que era vegetação seca e sem folhas, já se apresenta verdinha, certa de seu lugar no solo.

Seu Juca: O sertão é magico, meu filho!

Agrinho: Mágico mesmo, pai!

Narradora: No alpendre da cozinha, olhando os serrotes ao redor da casa Seu Jucá fala:

Seu Juca: Lá em cima, ainda, está seco, mas basta dá só mais uma chuvinha, e tudo fica verde!

Mãe do Agrinho: O problema aqui é não chover... Quando não chove, o homem nordestino e sua família sofrem muito, pois, não se preparam para o período de seca.

Seu Juca: Filho, o homem sertanejo só parece seco e árido... Como o solo em que vive, mas surpreende a todos com a sua criatividade, seja na adaptação dos recursos naturais à sua sobrevivência, seja na arte de curtume para confecção da roupa de vaqueiro, chamada Gibão, usada quando o vaqueiro, em surpreendente agilidade, monta em seu cavalo na missão de pegar o gado fujão no meio da Caantiga!

Aninha: Papai, minha mãe falou que, no passado, durante o período da falta de chuva, o sertanejo passava grande dificuldade para conseguir água para beber e manter a criação. É verdade?

Seu Juca: É verdade filha, porque esse solo, cheio de pedras, não armazena água, elas descem até o subsolo, mas grande parte dela se evapora com a “quentura” daqui! Para evitar perdermos água para o uso, como a da chuva, construímos a cisterna.
(Todos congelam)

Cena 02: Família do Nando que mora na cidade.

Nando: Como é bom acordar tarde na cidade grande, mãe o que tem para café da manhã hoje?

Mãe do Nando: Nando isso não é hora de acordar menino, já é quase hora de almoço e você ainda tá pensando no café da manhã?

Nando: Poxa mãe, perdi a hora assistindo televisão até mais tarde.

Mãe do Nando: Tudo bem querido tem um suco delicioso de polpa de goiaba na geladeira, manteiga daquela marca que você gosta e fatias de pão integral porque eu me preocupo muito com a sua saúde, meu filho!

Nando: Mãe é hoje que o meu primo vem aqui pra casa, o Agrinho?

Mãe do Nando: Filho é justamente sobre isso que eu queria falar com você, o Agrinho não vai mais poder vir pra cá esse final de semana, mas se você quiser seu pai vai lhe deixar na rodoviária e lá seu tio Juca vai lhe espera na agência da fretar de Pacoti.

Cena 03:

Narradora: Após o almoço, continuam a conversa com toda a família no alpendre, Seu Juca diz:

Seu Juca: Sabe, não sou doutor, tudo que sei é o que vivi aqui e um pouco do que aprendi na escola, mas sei que somos felizes e fortes, enfrentamos secas que até Deus duvida, a falta de esperança pode até tentar nos derrubar, mas aprendi que aqui podemos viver sem agredir o meio ambiente.

Agrinho: Sim, é verdade, uma vez teve uma gincana que envolvia todas as escolas em que eu pude conhecer as manifestações culturais de nossa região, ouvi falar que é possível até fazer turismo no meio desse sertão de meu Deus!

Narradora: Perto do entardecer, com os animais em seus cochos, as galinhas empoleirando-se na ingazeira, por entre a vegetação, espia-se a corrida de um mocó, estão todos à espera do pôr do sol, o vento brando já, refresca o alpendre onde, sentada num tapete de retalhos, com uma almofada alentada de espinho do mandacaru e bilros pendurados, a avó de Agrinho tece renda. Sua mãe e Aninha encaminha-se à cozinha para fazer o jantar. Agrinho vê o que o cerca, a família, a natureza... e o lindo pôr do sol do semiárido. Quanto foi aprendido naquele dia e quanto mais se pode aprender, ao visitar o terreno novamente, procurar passarinhos com seu amigo Sabiá e banhar-se no riozinho, aproveitando a riqueza da caatinga! Pensa Agrinho.


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